quinta-feira, 22 de julho de 2010

O fim das coisas


Que nada dura para sempre, já dizia o poeta.
E talvez essa certeza, a certeza do fim, seja uma das únicas certezas que temos na vida. Tudo morre. Por melhor que seja a vida, a morte sempre prevalece, e não há nada que possamos fazer contra isso.
A morte é o destino final de tudo. Inclusive o nosso.
Mas o fim das coisas também tem um lado bom. O fim. E para ele ser bom ou ruim, só depende da situação sobre a qual ele recai.
Eu, particularmente, não acredito nos clichês do tipo "nós passamos pelo o que temos de passar", ou "deus quis assim", até porque, muitas vezes, o nosso sofrimento é apenas consequência de nosso livre-arbítrio, que nos permite fazer boas e más escolhas. Já o sofrimento que não pode ser explicado por escolhas, talvez se explique ou não se explique por razões maiores, que estão fora de nossa humana compreensão.
A morte das coisas é ruim porque ela sempre sobrevem sobre tudo e sobre todos. Fato. Porém a morte das coisas também é boa, porque ela sempre sobrevem sobre tudo e sobre todos. Sobre coisas boas e sobre coisas ruins.
E de certa forma, a certeza da morte nos faz continuar a viver, nos faz manter a esperança, porque ela nos ensina que qualquer situação um dia chegará ao final, pois coisas ruins também acabam.
Portanto, se você acha que alguma situação já lhe assola por tempo demais, lembre-se: nada dura para sempre, nem o amor nem a dor, nem o verão nem o inverno, nem a presença, nem a saudade, e consequentemente, nem o que é bom, nem o que é ruim.
Então, por mais difícil que seja, e por mais desmotivado que você se sinta, foque no amanhã, e dê seu máximo para que ele seja melhor do que o hoje está sendo, afinal, o hoje já foi melhor que o ontem, e o amanhã será ainda melhor do que ambos, porque o amanhã está mais perto do fim.
Afinal, somos todos cromossomos...e todo cromossomo sabe que enquanto há vida, há esperança.

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