terça-feira, 27 de julho de 2010

Experimente ouvir: Air


Hoje eu venho aqui para indicar uma banda que me agrada muito: o Air.

O Air (abreviação para "Amour") é na verdade uma dupla de dois, (como você pode perceber na foto acima) já na ativa desde 1995.
Eles são franceses e fazem um som um tanto quanto peculiar, resultante de uma mistura de eletrônica com pop e new wave. Eu particularmente gosto bastante. Eles fazem um som bem diferente e não lembra em nada o eletrônico que estamos acostumados a ouvir.
Uma das músicas mais conhecidas do Air e que você provavelmente já deve ter escutado sem saber quem toca, é "Sexy boy", que você pode ouvir e assistir ao videoclipe aqui: http://www.youtube.com/watch?v=lC6vZOgYduk&feature=related

E aos interessados, adianto que a banda fará 3 shows no Brasil.

Escute Air.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sem título


Eu tinha alguns tópicos em mente para o post de hoje, mas resolvi mudar meu texto.
Uma querida amiga me contou ter perdido nesta semana alguém muito especial para ela. Eu não conhecia este alguém que ela perdera, mas eu sou uma pessoa que tem muita empatia, e eu tenho muita facilidade em sentir a dor do outro, e isso me fez ficar chateada, dolorida por dentro.
Muitas vezes falamos da morte, assim como das coisas ruins da vida, de forma fria, como narradores-observadores ao invés de personagens. Eu sei que a morte é o destino da vida, e que nenhum de nós escapará dela, mas quando você é o protagonista que vê um personagem importante da sua história morrer, ou vê alguém importante para você sofrendo com a perda de outro alguém, a morte deixa de ser tratada de forma fria, e por mais que você já tenha refletido sobre o assunto, é impossível se manter racional ou dizer racionalidades ao afligido pela dor da perda.
E você quer fazer a alma do afligido parar de latejar, parar de doer, mas não encontra palavras para ocupar o silêncio.
Eu descobri que nessas ocasiões, o melhor a fazer é se calar e deixar que o afligido fale, afinal, não há consolo para a morte.
Quando você vê o parente de alguém muito doente, o melhor a dizer é que o enfermo vai melhorar, e muitas vezes isso ajuda a apaziguar o espírito deste alguém, que muitas vezes se vê de mãos atadas. Mas quando uma alma já foi perdida, é impossível consolar a alma que se sente incompleta sem a que se foi.
A morte é fácil para quem vai, mas difícil para quem fica.
Portanto, se em sua boca não houverem mais palavras depois do "sinto muito", se cale, e apenas abrace o afligido, e fique ali, ao seu lado. Muitas vezes, a presença não consola, mas o preenchimento da solidão ameniza o sofrimento.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

O fim das coisas


Que nada dura para sempre, já dizia o poeta.
E talvez essa certeza, a certeza do fim, seja uma das únicas certezas que temos na vida. Tudo morre. Por melhor que seja a vida, a morte sempre prevalece, e não há nada que possamos fazer contra isso.
A morte é o destino final de tudo. Inclusive o nosso.
Mas o fim das coisas também tem um lado bom. O fim. E para ele ser bom ou ruim, só depende da situação sobre a qual ele recai.
Eu, particularmente, não acredito nos clichês do tipo "nós passamos pelo o que temos de passar", ou "deus quis assim", até porque, muitas vezes, o nosso sofrimento é apenas consequência de nosso livre-arbítrio, que nos permite fazer boas e más escolhas. Já o sofrimento que não pode ser explicado por escolhas, talvez se explique ou não se explique por razões maiores, que estão fora de nossa humana compreensão.
A morte das coisas é ruim porque ela sempre sobrevem sobre tudo e sobre todos. Fato. Porém a morte das coisas também é boa, porque ela sempre sobrevem sobre tudo e sobre todos. Sobre coisas boas e sobre coisas ruins.
E de certa forma, a certeza da morte nos faz continuar a viver, nos faz manter a esperança, porque ela nos ensina que qualquer situação um dia chegará ao final, pois coisas ruins também acabam.
Portanto, se você acha que alguma situação já lhe assola por tempo demais, lembre-se: nada dura para sempre, nem o amor nem a dor, nem o verão nem o inverno, nem a presença, nem a saudade, e consequentemente, nem o que é bom, nem o que é ruim.
Então, por mais difícil que seja, e por mais desmotivado que você se sinta, foque no amanhã, e dê seu máximo para que ele seja melhor do que o hoje está sendo, afinal, o hoje já foi melhor que o ontem, e o amanhã será ainda melhor do que ambos, porque o amanhã está mais perto do fim.
Afinal, somos todos cromossomos...e todo cromossomo sabe que enquanto há vida, há esperança.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock



Bem caros leitores, hoje é dia 12 de julho, o que significa obviamente que amanhã será dia 13, o que por sua vez significa ser uma data que deve ao menos ser lembrada, pois foi no dia 13 de julho de 1930 que o 1º gol da história das Copas do Mundo FIFA foi marcado. Foi neste dia também que veio ao mundo o eterno Indiana Jones, Harrison Ford, no ano de 1942, e ainda nesse dia foi instituido no Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990.
E foi em 13 de julho de 1985 que ocorreu o memorável e para sempre marcado na história do Rock'and'roll, Live Aid, um show simultâneo entre Londres, Inglaterra e Filadélfia, EUA, que tinha como objetivo acabar com a fome na Etiópia. Neste evento marcaram presença músicos lendários como The Who, Madonna, Led Zeppelin, Queen, David Bowe, BB King, Phil Collins, Black Sabbath entre outros.
E graças a esse evento grandioso, 13 de julho é até hoje o Dia Mundial do Rock, sendo comemorado, ou ao menos lembrado por todos aqueles que assim como eu amam o Rock'and'roll em alguma de suas mais variadas vertentes.
E para celebrar o dia de amanhã, nada mais apropriado do que acariciar seus ouvidos com Rock da melhor qualidade.
Para isso, eu tomei a liberdade de separar algumas das melhores canções de todos os tempos que na minha opinião não podem faltar no repertório dos roqueiros. Esta foi uma tarefa árdua, e aqui vão algumas dicas de músicas para você ouvir neste 13 de julho:

Led Zepplin - "Black dog"
Beach Boys - "Wouldn't it be nice"
Joan Jett - "Do you wanna touch me"
The Doors - "American woman"
Janis Joplin - "Cry baby"
Joe Cocker - "With a little help from my friends"
Queen - "Crazy little thing called love"
Nirvana - "Lithium"
Poison - "What I like about you"
Rush - "Love by night"
Pearl Jam - "Jeremy"
The cardigans - "My favorite game"
The Pretenders - "I'm not in love"
Rolling Stones - "Satisfaction"
Oasis - "Wonderwall"
Cazuza - "Exagerado"
Raul Seixas - "Maluco beleza"
The Beatles - "Penny Lane"
Blur - "Coffe and tv"
The Smiths - "Ask"
James Brown - "I feel good"
Legião Urbana - "Tempo perdido"
Pink Floyd - "The wall"
Guns'a'roses - "Patience"
Bob Dylan - "Blowin' in the wind"
AC/DC - "Anything goes"
The Police - "Every breath you take"
Green Day - "Basket case"
Kiss - "Rock'and'roll all night"


Espero não ter esquecido de ninguém. Agora, se você lembrou de alguém que eu ignorei, não se acanhe e divida isto comigo.

Feliz Dia Mundial do Rock antecipado!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A vida é para ser vivida!

A vida é irrecuperável, porém a morte reciclável. O último suspiro é idêntico ao primeiro, exceto pela perspectiva, que com ele vem, ou se vai. E o pior: terminamos do mesmo jeito que começamos. Éramos e voltamos a ser simplesmente nada.
Se você olhar bem além do óbvio, fará uma contraditória e inegável constatação. Assim como andam juntos o quente e o frio, o amor e o ódio, o desejo e a saudade, também caminham lado a lado a vida e a morte, numa infinita relação de dependência e coexistência.
E assim como para que o Outono derrube as folhas é necessário que antes a Primavera faça com que as árvores floreçam, e assim como a escuridão precisa da luz para existir, a morte depende da vida para acontecer.
E basta estar vivo para morrer.
Uma vez eu escutei uma frase que embora eu não recorde quem a proferiu, nunca esqueci seu teor. Ela dizia que "começamos a morrer no mesmo instante em que nascemos". E por pior que isso seja, é incontestável.
A morte não é uma opção. Nem a vida.
Você pode chorar o quanto quiser, lamentar o quanto julgar necessário. Mas a lamúria e a amargura não trazem ninguém de volta, nem te dão o direito de para sempre permanecer aqui.
Então, por pior que pareça, não derrame lágrimas pelos que já se foram. Mas sorria pelos que já não podem mais sorrir. Distribua largos sorrisos por ainda estar aqui. E acima de tudo, sonhe. Sonhe todos os dias e todas as noites de sua vida, porque tua mente será eternamente privada de sonhar quando você adormecer no infinito sono sem sonhos.
E por mais clichê que pareça, pare de conjecturar sobre o amanhã, pare de planejar viver amanhã.
O amanhã está distante, guardado num lugar longínquo. Portanto viva o hoje, porque ele é a única coisa palpável que você tem e o agora sua única certeza. E para aproveitá-lo, você não precisa de dinheiro no banco, fama, estatus, ou ser padrão de beleza. Você só precisa das coisas simples que não se compram.
Contemple a vida. Caminhe na areia de uma praia ao entardecer e sinta seus pés serem afagados pelas águas da beira do mar. Fique parado e olhe para o céu que coberto por nuvens ou não, sempre estará sobre você. E ao apoiar a cabeça no travesseiro a cada noite, pense em seus problemas e agradeça aos céus por estar vivo para enfrentá-los, e se eles parecerem grandes demais, olhe ao redor, olhe as estrelas, o sol, o mar, a terra, e você verá que por maior que eles sejam, há algo ainda maior do que eles. A vida.

Como um sábio amigo me disse uma vez, "jamais deixe que seus sonhos sejam afogados no mar da conformidade".