'Confiar' é uma tendência natural do ser humano já comprovada até cientificamente. Mas a verdade é que não há nada de lógico no 'confiar'. E mesmo quando o 'confiar' parece lógico, em seguida você descobre que não era. Eu já falei outras vezes sobre decepções acarretadas por atitudes alheias e afins, porém das outras vezes, atribui estes desapontamentos a falhas naturais do ser humano que ao longo da vida recaem sobre você, mesmo que passe desapercebido. E para ser honesta, cada vez que alguém que eu amo (esse amar não vem aqui apenas no sentido romântico da palavra, me refiro aos inumeráveis tipos de amor) me decepciona, eu faço o máximo para acreditar que isso se deve apenas a imperfeição humana. Mas o que fazer quando é inegável que aquela atitude não tem nada a ver com erro desapercebido e não intencional? O que fazer quando é constrangedoramente óbvio que aquilo nada mais é do que uma consequência de indole?
Eu acredito que não é fácil pra ninguém admitir que foi enganado, traído ou teve sua inteligência subestimada por alguém a quem foi concedida toda a confiança do mundo, principalmente quando você fez a sua parte direitinho. Mas infelizmente, faz parte e é inevitável! Eu, particularmente, tenho uma séria mania de acreditar demais nos outros. De ver sempre o melhor nas pessoas, mesmo quando o que há de pior representa cerca de 99% daquele indivíduo. Eu sou aquela que sempre dá uma chance para todos ao redor, e que muitas vezes se ferra por isso, porém que as vezes também descobre seres humanos espetaculares e apaixonantes.
Só me pergunto se os bons valem os riscos.
Bem, o que é fato se resume a uma frase: Pessoas SEMPRE decepcionam.
Se te decepcionaram, não se julgue a excessão. Ao invés disso, sinta-se bem-vindo ao clube!
